O Mali ultrajado! O Mali machucado! O Mali martirisado! Mas e o Mali libertado...?

Carta aberta a François Hollande

Por Pauline Imbach

Enquanto a tamanha exploração e pilhagem dos recursos naturais mantiverem o povo do Mali em situação de extrema porbreza, privando-os de seus direitos, fundamentais, o Mali não será jamais livre.

Ao contrário das eleições de 2007, as recentes eleições no Quênia evitou derramamento de sangue maciço e deu a vitória à Coligação Jubileu. Uma análise do significado das eleições é dado e argumenta-se que o poder político não pode ser monopolizada por um setor da classe capitalista.

As atribulações que o nosso processo de transição atravessa, no momento em que escrevo estas linhas, têm todas as características de um impasse ditado por agendas e estratégias partidárias e outras, provenientes das mais variadas origens. Estas controversas seriam e são sempre salutares em qualquer democracia que se preze. Porém, a especificidade do nosso caso requer uma procura de soluções mais abrangentes

Na Guiné-Bissau, muitas questões continuam a ser tabus, mesmo tratando-se dos assuntos de natureza pública e de gestão dos recursos de Estado

Não acredito nas comunicações para mudar Angola. Não acredito mais em conferências. Neste país o diálogo para alterar a realidade é impossível porque os possíveis interlocutores não conhecem a lógica do diálogo, mas a das armas que os permite impôr todas as suas vontades porque partem do pressuposto de que todos que têm uma opinião contrária é inimigo e alvo a bater.

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