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Joaquim Barbosa não é apenas o nosso Clarence Thomas (o ultra-conservador juiz negro estadunidense) revestido com o manto perigoso do Direito. Ele é também a metáfora do nosso impasse político e a projeção sombria do que vem por aí.

Escritor vê seu país enfrentar novo conflito, 20 anos após o fim de guerra civil, e admite que problema o tem afetado na literatura: 'Temos que estar em sossego por dentro para poder escrever'

Não gosto muito de escrever textos assim, no calor do momento, mas acho que dessa vez vai com emoção mesmo, porque o caso passou dos limites. Principalmente porque seria melhor esclarecer vários pontos dessa história, que não é tão simples como parece.

Recentemente,durante uma discussão de Facebook sobre racismo, um velho amigo sugeriua leitura de um pequeno artigo intitulado “Eis o Perigo de Mexer com Pessoas Inteligentes”.

O século 21 tem sido apontado como a reivindicação da África. Na verdade , correndo o risco de soar como um afro- pessimista, muitas vezes , tem havido um elogio , como " Africa Rising ", uma narrativa especial promovida por publicações ocidentais [1] .

Uma das experiências mais enriquecedoras e de aprendizagem ao longo da vida que me aconteceu foi a minha viagem a Ruanda , no início deste ano.

Vinte anos mais tarde plena luz não foi lançada sobre o abate do avião do então presidente de Ruanda, Habyarimana . O evento foi imediatamente seguido pelo genocídio dos tutsis pelas milícias Hutu .

É geralmente aceite que Bill Clinton se opôs a uma intervenção vigorosa comunidade internacional e norte-americanos armados quando os massacres eclodiu em Ruanda , em 1994, porque temia que este país poderia se atolar em uma operação confusa com resultado imprevisível.

Todo mundo sabe o que aconteceu em Ruanda, em 1994 , certo?

Hassan Mutabazi é uma das muitas vítimas do genocídio de Ruanda , que se reuniram em uma pequena casa de barro na aldeia de Kabuga , Ruanda , no mês passado. Inicialmente, sua idade é difícil de decifrar.