Visto por muitos como uma das últimas reservas morais do movimento de libertação, Jorge Rebelo diz em entrevista ao SAVANA que está decepcionado com a Frelimo actual, mas reconhece que neste momento não vê alternativas. Eterno admirador de Samora, Rebelo, um dos fundadores da Frelimo, onde foi o temido secretário do trabalho ideológico, afirma que se o proclamador da independência de Moçambique voltasse não ficaria contente com a situação que se vive no país. Lamenta o facto de actualmente o ...read more
Visto por muitos como uma das últimas reservas morais do movimento de libertação, Jorge Rebelo diz em entrevista ao SAVANA que está decepcionado com a Frelimo actual, mas reconhece que neste momento não vê alternativas. Eterno admirador de Samora, Rebelo, um dos fundadores da Frelimo, onde foi o temido secretário do trabalho ideológico, afirma que se o proclamador da independência de Moçambique voltasse não ficaria contente com a situação que se vive no país. Lamenta o facto de actualmente o país estar infestado de lambebotas, porque, segundo ele, as pessoas são escolhidas na base da sua capacidade de lamber as botas do chefe. Numa conversa amena, onde a ideia era falar do legado de Samora (amanhã, sábado, passam 27 anos após a sua morte), Rebelo aceitou abordar o tema de sucessão na Frelimo e defende que não há necessidade de reuniões dos órgãos do partido (Comité Central e reunião nacional de Quadros) “porque hoje já há um pensamento comum”.