Sul Global

As lutas da comunidade LGBT estão ligadas às lutas universais para libertação do povo da hegemonia do mundo capitalista do homem-branco e seus aliados. Mas o opressor - e até mesmo ativistas - têm dividido nesta luta e reduziu-a a uma questão de identidade.

Nesta sexta-feira, 20/03, em audiência temática na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre assassinato de jovens negros no Brasil, representantes do Governo brasileiro admitiram o cenário de extermínio no país.

Colônias internas - ou seja, espaços regidos pela "regra da diferença" - persistem hoje, mas a politização do termo colonialismo tem impedido uma discussão sóbria do assunto em muitos casos.

Cinco jovens foram assassinados em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense: um com 12 anos, um com 14, um com 15 e dois com 18. Um sexto jovem, com 12 anos, sobreviveu à tentativa de homicídio.

O motivo é estarmos em guerra contra um inimigo definido, as drogas; para salvar a sociedade de seus efeitos adversos, assassinamos quem tentávamos defender

Fico descrente diante de comentários de colegas jornalistas, espumando preconceito e desinformação, criticando o “peso'' dos imigrantes haitianos para a estrutura de atendimento de saúde, educação e assistência social e reclamando do estorvo econômico que é chegada desse pessoal.

Vinte anos mais tarde plena luz não foi lançada sobre o abate do avião do então presidente de Ruanda, Habyarimana . O evento foi imediatamente seguido pelo genocídio dos tutsis pelas milícias Hutu .

Assistimos a uma curiosa evolução dos vários regimes políticos dos Estados africanos. Países como Eritreia, o Tchad, a Guiné Equatorial mantêm regimes autocráticos. A África do Sul mostra-se incapaz de encontrar soluções para a diminuição da igualdade. Sucedem-se guerras civis na Somália.