Que a África está numa montanha-russa em trajetória de crescimento econômico não está em questão entre especialistas em desenvolvimento. De Cabo ao Cairo, da Etiópia e Nigéria, os investimentos públicos e privados, especialmente no setor bancário, infra-estrutura, telecomunicações, varejo e comércio geral, saúde e indústria farmacêutica, mineração e metais, seguros, petróleo e gás, bens de consumo, construção e materiais, e tecnologia da informação, transformaram a África para o destino de in...read more
Que a África está numa montanha-russa em trajetória de crescimento econômico não está em questão entre especialistas em desenvolvimento. De Cabo ao Cairo, da Etiópia e Nigéria, os investimentos públicos e privados, especialmente no setor bancário, infra-estrutura, telecomunicações, varejo e comércio geral, saúde e indústria farmacêutica, mineração e metais, seguros, petróleo e gás, bens de consumo, construção e materiais, e tecnologia da informação, transformaram a África para o destino de investimento mais cobiçado da escolha. Isso fez com que o continente Africano muito procurado pretendente, para usar um termo romântico, pelas principais economias do mundo, como Índia, China, Brasil, União Europeia e os EUA. Mas o mais interessante de desenvolvimento global recente é o bloco econômico conhecido como BRICS (Brasil, Rússia, China e África do Sul). De interesse para este artigo é o papel do Brasil como um potencial investidor ou parceiro comercial para a África. O artigo procura analisar os méritos e deméritos do namoro da África com o Brasil em meio à forte concorrência com outros rivais mais poderosos, como China, EUA, União Européia e até na África do Sul em si.