Tidiane Kassé

DM

O trabalho de pensadores africanos nos inspiraram muitos de nós aqui na Diáspora, nós que tínhamos sido desmembrados, que fomos colocados em Estados-nação criados para satisfazer as necessidades de recursos de um pequeno setor da familia global antes das necessidades comuns de toda humanidade. Suas proposições noas ajudam a nos ver como seres humanos que somos, num contexto historico e cultural maior que a "modernidade".

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Burkina Faso viveu com Thomas Sankara quatro anos de poder popular, onde todos os desafios foram para o homem, porque sua vontade política foi além de fatores inércia social e feudal, desafiando as regras da sujeição impostas pela ordem econômica global.

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8 de fev. de 1012, por Tidiane Kassé, análise de “eleição”

A principal fraqueza do processo democrático na África está em vias de desestabilizar o Senegal. Como aconteceu recentemente no Togo, na Costa do Marfim ou na República Democrática do Congo, a corrida presidencial chegou numa das “democracias modelos” do continente, abrindo as linhas de fratura que impelem o país em direção de profundezas ainda insuspeitas

As recentes atividades da Al Qaeda no Magreb islâmico (AQMI) tornaram a África Ocidental num espaço de insegurança. Uma insegurança de dimensão e tipo novos. Há quase dez anos que viramos a página dos conflitos civis na Libéria e na Serra Leoa, agora que a rebelião do MFDC na Casamance, ao Sul do Senegal, enfraquece, no momento em que a Costa do Marfim e a Guiné apóiam-se sobre processos eleitorais para sair de uma tormenta político-militar, o Sahel nubla-se com outros eventos.