Guinea Bissau

A escritora e antiga ministra da Guiné-Bissau Odete Semedo acusou hoje o Ministério Público guineense de lhe mover um processo sem factos ou fundamentos credíveis e apenas por "perseguição pessoal". "O processo é considerado por mim como um ato cobarde de perseguição pessoal e completamente esvaído de factos ou fundamentos que pudessem levar um órgão de polícia criminal credível a instaurar semelhante processo", disse hoje em conferência de imprensa.

O representante da ONU na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, considera que a comunidade internacional nunca apoiou muito o país e que é preciso que “aprenda com os erros do passado” e dê maior apoio ao povo guineense. José Ramos-Horta chegou na madrugada de hoje a Bissau e encontrou-se esta manhã com o primeiro-ministro de transição, Rui de Barros, o primeiro de um ciclo de contactos com responsáveis guineenses, nomeadamente para apresentação de cumprimentos.

Dirigentes políticos, militares e da sociedade civil da Guiné-Bissau debateram hoje no Parlamento o prolongamento do período de transição para mais seis meses ou três anos após o término do atual período, em maio. Num debate dirigido pelo Presidente de transição, Serifo Nhamadjo, líderes partidários, as chefias militares e representantes das organizações da sociedade civil analisaram os passos a serem encetados no país tendo em conta a impossibilidade de se organizar eleições gerais em abril ...read more

Ramos-Horta chegou, na passada terça-feira à Guiné-Bissau, para liderar a UNIOGBIS, Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau. Defende mais apoio da comunidade internacional. José Ramos-Horta irá atuar como representante do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, no país lusófono da África Ocidental que, em abril de 2012, foi palco de um golpe de Estado militar.

Neste longo texto, Filomeno Pina discute as relações inerentes à separação da Diáspora Guineense dum regime político vigente no País natal nos anos/70, a partir da independência do regime colonial Português. O autor irá discutir os aspectos psicológicos desse afastamento e as implicações sociais para a família guineense; atentando para uma critica a um oportunismo político.

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