Angola

As autoridades angolanas têm de libertar imediatamente e de forma incondicional os ativistas que foram detidos em Luanda no passado sábado, 20 de junho, sustenta a Amnistia Internacional entendendo que a detenção destes ativistas é um estratagema para suprimir as vozes dissidentes e a liberdade de reunião pacífica no país.

SP

Um grupo de mais de 10 associações de direitos humanos e cívicos escreveu ao Presidente da República a alertar sobre as detenções de cidadãos sem obedecer o que a lei estipula para o efeito. O grupo de monitoria dos direitos humanos chama a atenção de José Eduardo dos Santos para que não se repita o caso de Isaías Cassule e Alves Kamulingue, presos e mortos pelas autoridades do país apenas por querem organizar uma manifestação.

Familiares de três dos 15 activistas detidos no passado dia 20 em Luanda, acusados de rebelião contra o Presidente da República dizem desconhecer o seu paradeiro. O director do Serviço de Investigação Criminal (SIC) Eugénio Alexandre diz que não e pede aos familiares para se dirigirem ao piquete da instituição.
Nuno Álvaro Dala, Fernando António Tomás “Nicola” e Osvaldo Sérgio Correia Caholo são os três activistas que os seus familiares dizem desconhecer o seu paradeiro.

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O rapper MC Kappa (MCK) é uma voz que fala diretamente aos angolanos pobres e excluídos. As suas letras estão carregadas de interpelações aos cidadãos e ao governo, fazendo denúncias das injustiças sociais e da violência policial. Um trecho da biografia de MCK, no blog “MCK…Respeita”, dá conta da sua visão sobre o caráter do rap: “’A música é um instrumento de luta’, prega na abertura do álbum Nutrição Espiritual (2006), o segundo da sua carreira.

PI

Adriano Cerveira Baptista, o juiz da causa que julga o jornalista e activista cívico Rafael Marques, não tem formação no ramo do direito, embora tenha frequentado durante vários anos a respectiva faculdade afecta à Universidade Agostinho Neto.

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