Em entrevista para a Revista Cult, Marilena Chauí desmonta o mito da cordialidade que o brasileiro carrega e coloca na mesa a sedução sofrida pela figura da autoridade. Este é o momento vivido pelo Brasil, que tenta avançar pela Modernidade, que exige inclusão social, ao mesmo tempo em que tropeça em pontos contundentes. Não conseguiu ainda, o brasileiro uno, agir como sujeito e tomando posse do espaço público. O espaço público se perde junto com o sujeito inexistente, e a violência toma mais de uma forma, ocupando os espaços de braços dados com o autoritarismo. A situação pede cuidado, o artigo de Juvenal Savian Filho e Laís Modelli pede uma leitura criteriosa e Marilena Chauí pede passagem.

É muito fácil afirmar-se que Timor-Leste é um “Estado falhado”, e que os seus dirigentes não se entendem, como se fosse fácil administrar um país que conquistou a sua independência há pouco tempo, com esparsos recursos humanos, rico em petróleo e outros minerais, mais a pressão de países vizinhos, mais os interesses inconfessos de muitos (não todos) empresários portugueses, nacionais e de outras nacionalidades, tudo isto agravado com a falta de eficácia do Ministério da Educação e do Instituto Camões sediado em Lisboa.