É lamentável o rumo homogeneizante que os discursos sobre as Paradas do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e demais pessoas Trans (LGBT) têm tomado. Os seus exemplos máximos são a divulgação e as falas na mídia e nas redes virtuais sobre a Parada paulistana, guiadas pela regressão ao uso exclusivo do termo “Gay” para representar toda a diversidade de orientações sexuais e de identidades de gênero dos LGBT. Digo “regressão” porque isso era comum há décadas, quando nã...read more
É lamentável o rumo homogeneizante que os discursos sobre as Paradas do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e demais pessoas Trans (LGBT) têm tomado. Os seus exemplos máximos são a divulgação e as falas na mídia e nas redes virtuais sobre a Parada paulistana, guiadas pela regressão ao uso exclusivo do termo “Gay” para representar toda a diversidade de orientações sexuais e de identidades de gênero dos LGBT. Digo “regressão” porque isso era comum há décadas, quando não eram conhecidas as diferentes questões de gênero e a diversidade sexual dentro desse movimento social.