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O líder da Renamo, principal partido da oposição moçambicana, Afonso Dhlakama, considerou "boato" informações atribuídas ao partido de que estaria disposto a uma guerra mais longa que o conflito de 16 anos que travou contra o Governo moçambicano. Por ocasião do Dia da Paz, que se assinalou no passado dia 04, a Renamo emitiu um comunicado em que se prontificava a um "sacrifício mais longo que os 16 anos" de guerra civil em que esteve envolvido até 1992, ano da assinatura do Acordo Geral de Paz com o executivo moçambicano.