No Estabelecimento Prisional de Viana, em Luanda, centenas de detidos dormem em condições sub-humanas devido à sobrelotação da cadeia.
Como a imagem ilustra, no 1º andar do bloco B da cadeia, os detidos em prisão preventiva dormem no chão como sardinhas enlatadas, pressionados uns contra os outros, no corredor, por falta de espaço. O bloco tem capacidade máxima para 300 detidos divididos em três casernas. Neste momento, acomoda 960 detidos, o triplo da capacidade máxima!
Sem água corrente na cadeia, os presos tomam banho, às vezes, uma vez por semana “para os que têm sorte ou privilégio”, conforme denuncia um dos detidos. Proliferam doenças de pele, como a sarna, devido à falta de higiene, a tuberculose e um surto não identificado de inflamações nos pés e nas mãos.
O ministro do Interior, Ângelo Tavares, e os serviços penitenciários afirmaram recentemente que gastam mais de US $160 milhões anuais para acomodação e alimentação dos detidos. Só se for com os “presos” que estão amarrados ao poder, a sugar o país.
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