Guinea Bissau

O antigo deputado da Assembleia Nacional Popular (ANP), Fernando Cá, disse que nenhuma pessoa ou entidade estrangeira pode fazer algo importante na Guiné-Bissau sem a participação séria dos próprios guineenses. Em declarações à rádio guineense «Pindjiguiti», o ex-deputado luso-guineense Fernando Cá adiantou que, na Guiné-Bissau, não existe Estado porque este se encontra «de rastos», pelo que será necessário acompanhar o país durante um período, de forma a reorganizar o Estado guineense.

A rádio “Bombolom FM”, uma estação privada na Guiné-Bissau encerrou hoje as suas emissões em sinal de solidariedade para com o comentador do seu programa semanal “ Caminhos para o Desenvolvimento”, um espaço de reflexão sobre os temas políticos, sociais e económicos que marcam a semana.

O representante da Organização das Nações Unidas (ONU) na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, condenou ontem, quarta-feira, em declarações à Lusa, os interrogatórios a que autoridades policiais e militares têm sujeitado algumas figuras públicas. Ramos-Horta deixa “um conselho às autoridades nacionais e a quem de direito, se querem limpar a imagem da Guiné-Bissau, têm que começar por ser muito sensíveis a respeitar a dignidade e integridade da pessoa humana e do cidadão guineense”.

Governo de transição diz que não haverá proteção especial para primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau. População patrulha subúrbios de Maputo com medo da violência. Jornalistas mais críticos sofrem ameaças em Angola.

Sem água e sem luz na capital, a comissão dos consumidores de energia e água da Guiné-Bissau ameaça sair à rua se o governo não garantir a reposição do abastecimento até sexta-feira.

Pages