Até a 01h00 de hoje, quarta-feira 30, a activista encontrava-se retira pela polícia no aeroporto internacional de Maputo.
(Notícia em actualização)
30/03 - 13h40: EVA VAI EMBARCAR AS 15h35 (HORA DE MAPUTO) E ESPERA_SE QUE CHEGUE A MADRID AS 13h25 (HORA LOCAL). Um agente da Polícia da República de Moçambique acompanha-a.
30/03 - 10h40: CONFIRMADA A EXTRADIÇÃO DE EVA ANADÓN MORENO. Advogados tentam reverter a situação, mas tudo indica que a activista embarca hoje as 14h, horas de Maputo.
"Deportam-me hoje. Já estou retida no aeroporto. Os advogados estão a tentar produzir um documento que suspenda temporalmente o auto. Mas não sabemos se vai dar tempo", confirmou-me Eva Anadón
23h50: A Procuradora Geral da República foi impedida de retirar a activista do aeroporto. Segundo a polícia, há ordens superiores para deporta-la.
22h30: Grupo de activistas, com forte participação de feministas, acampa no aeroporto em pressão para a libertação da activista
22h06: Informações na posse da liderança do Fórum Mulher confirmam que o Ministro do Interior decidiu a deportação da activista. Espera-se que viaje no primeiro voo possível.
As autoridades de migração da República de Moçambique poderão deportar a activista de nacionalidade espanhola, Eva Anadón Moreno, uma das mulheres que a polícia moçambicana prendeu no dia 18 de Março, quando feministas se preparavam para realizar teatro de rua em protesto contra a directiva do Ministério da Educação de proibir saias curtas nas escolas secundarias de Maputo a partir deste ano.
Eva Anadón encontra-se desde as 13h de hoje (terça-feira, 29) retida por agentes dos serviços de migração. Informações recentes (20h15 de Maputo) indicam que a activista foi transladada dos gabinetes da Migração na Av. Fernão de Magalhães para o aeroporto Internacional de Maputo, onde continua a ser ouvida. Teme-se que a qualquer momento a jovem activista seja deportada.
Durante o último fim de semana a casa da activista, na Av. Eduardo Mondlane, este sob vigília da polícia da migração moçambicana. Unaiti Jaime, outra activista, igualmente detida no dia 18, confirmou que sua casa esteve também a sob vigília das forças da migração.
Eva Anadón Moreno é colaboradora do secretariado Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, o maior movimento feminista no mundo, e tinha a sua documentação legalizada.
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