A 2 de Março celebra-se o dia da mulher angolana, em reconhecimento ao seu papel desempenhado na luta de resistência do povo angolano contra a ocupação colonial portuguesa.
Papel este representado por figuras que tiveram seus nomes para sempre escritos nos anais da história angolana, tal como, Deolinda Rodrigues, Irene Cohen, Engrácia dos Santos e Lucrécia Paim, para citar algumas.
Segundo o site Global Voices, a efémeride é celebrada a 2 de Março, em homenagem a estas mesmas mulheres que lutaram pela independência do país e que supostamente foram capturadas numa emboscada armada pela FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola), no norte de Angola. Posteriormente mortas em circunstâncias não esclarecidas até hoje.
Entretanto no documentário "Langidila" realizado por José Rodrigues e Nguxi dos Santos, que conta a história de vida de Deolinda Rodrigues, declara que o rapto de Deolinda e as outras militantes do MPLA foi executado por outro grupo anti-colonial, na sequência do insucesso de uma incursão guerrilheira ao interior do território angolano, integradas no Esquadrão Kamy, no quadro da luta de libertação pela independência.
Este ano, a relembrar os esforços delas, a Organização da Mulher Angolana realizou uma cerimónia com direito a deposição de coroa de flores no Memorial de Agostinho Neto. O evento foi presidido pela secretária-geral da instituição, Luzia Inglês, no dia 1 de Março.
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